Fui bandida.
Desculpa-me se te roubei e tu esperavas que te tivesse roubado mais cedo.
Roubei-te com as mãos fechadas e sem gestos bruscos, fui-te roubando dia após dia, e quando te tinha preso nos meus braços roubei-te e abracei-te.
Mas afinal que ladrão sou eu que nem te escondi?
Que ladrão terei sido eu, se roubei o que já a ninguém pertencia?
Que ladrão fui eu que te levei por tua livre vontade?
« E tu sorris-te, naquela tarde ventosa de Verão, ria-mos juntos, e nem sabiamos o que a vida nos reservava (...) »
"Que ladrão terei sido eu, se roubei o que já a ninguém pertencia?
ResponderExcluirQue ladrão fui eu que te levei por tua livre vontade?"
Ás tuas rétoricas, levo-as em dose de amor.
P.S.: Acho que o nosso esboço é um sonho. Normalmente associamos o sonho a perfeição. Mas a realidade têm outro sabor, pertence-nos.
Portanto gosto do esboço que "ele" é todos os dias.
Entre os braços de um ladrão do amor está a aventura, a incerteza, a paixão, o tudo e o nada. E, quando chega a realidade olhamos para trás e como ladrão nos arrependemos de ter roubado ainda que o objecto roubado tivesse ido de livre vontade. O sonho e a realidade caminham em paralelo.
ResponderExcluirAdorei o texto.
Parabéns!
Beijo Isa