quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Preciso (-te)

Não foi preciso ver-me longe de ti para saber a falta que me fazes. Não foi preciso os quilómetros nos afastarem para que eu desejasse os teus braços em redor do meu corpo. Não foi preciso.
Foi preciso sim, sentir-te a agarrares-me com toda a tua força. Sentir que não era mais do que um Tudo que te sustenta o corpo no Mundo. Nessa força vi um futuro repleto, uma vida feliz, quem sabe uma Maria numa moradia com vista para o Vau. Quem sabe numa tarde solarenga a passear de dedos entrelaçados nos teus pelas areias claras da nossa cidade, quem sabe...
Lutas comigo?
Sorris para mim cada vez que me sentir sozinha?
Agarras-me? Amar-me-ás sempre?

Um comentário:

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